“Não sou caloteira, mas pago o que é justo”, diz Patrícia sobre briga com produtora

Candidata à prefeita pelo Podemos se posicionou sobre ação da ex-produtora da campanha que cobra suposta dívida
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Por SELES NAFES

A candidata à prefeita de Macapá, Patrícia Ferraz (Podemos), disse nesta quarta-feira (28) que dispensou a Produtora Mururé por prestar “serviços inadequados” na campanha, e que não pagará pelo que não foi feito.

O empresário Jedelson Pereira, dono da produtora, cobra na justiça uma suposta dívida de R$ 600 mil, valor que seria o saldo residual e uma multa de 100% do valor do contrato, que era de R$ 352 mil.

Patrícia, no entanto, afirmou que a produtora iniciou a campanha cobrando R$ 100 mil, e depois teria aumentado o valor para R$ 352 mil. A produtora teria prestado serviços que fizeram a candidata ser notificada pela Justiça Eleitoral.

“Meu programa saiu do ar por ineficiência dessa produtora, que foi demitida. E agora quer cobrar por um serviço que não fez. Dinheiro público (fundo eleitoral) tem que ser respeitado, e não vou pagar por um serviço que não foi prestado”.

Mais cedo, o empresário Jedelson Pereira tinha afirmado que dos R$ 352 mil acordados recebeu apenas R$ 50 mil, e que a candidata tinha manifestado estar contente com a produtora em várias ocasiões da campanha.

Patrícia, contudo, afirmou que procurou o responsável pela produtora diversas vezes para saber quantos profissionais estavam trabalhando, mas nunca era recebida.

“Sempre se esquivava. Não me curvo a nenhum tipo de chantagem. Nunca deixei dívida e não sou caloteira. Pago o que é justo. Na nossa gestão não vou permitir serviço ineficiente e pagamento por serviço que não foi prestado”, disparou.

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