Vice de Guaracy é barrado pela justiça eleitoral; coligação recorre

Guaracy ao lado do vice, Pastor Dídio (Patriota), que teve o pedido de registro negado em 1ª instância. Ele recorreu
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Por SELES NAFES

O juiz Carlos Canezin, da 10ª Zona Eleitoral de Macapá, indeferiu o pedido de registro de candidatura do pastor Dídio (Patriota), vice na chapa encabeçada pelo pastor Guaracy (PSL). Dídio, que é vereador de Macapá, estaria inelegível. Ele já recorreu da decisão. 

O Ministério Público Eleitoral chegou a se manifestar favorável ao deferimento do registro, mas o magistrado entendeu que ele está inelegível por conta de uma condenação num processo que apurou suposta compra de votos nas eleições de 2018.

A condenação é de colegiado. O acórdão, publicado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AP), prevê a cassação do diploma de suplente de deputado federal, além de pagamento de multa no valor de R$ 53,2 mil.

Dídio na eleição de 2018: “defesa dormiu no ponto”. Foto: Reprodução

Citando a legislação que fixa as regras de inelegibilidade, Canezin deixou claro que “apenas na hipótese em que a condenação se restringe à aplicação de multa é que não incide a inelegibilidade”.

Procurado, Dídio se manifestou afirmando que está tranquilo à espera do julgamento do recurso. Ao que tudo indica, pelo menos por enquanto, ele não será substituído na chapa. 

“Um processo muito frágil, baseado em prints de WhatsApp e fui prejudicado pela minha defesa que dormiu no ponto. Não fez um trabalho adequado que acabou ocasionando essa condenação. Já estamos com recurso no TSE. Estamos tranquilos em relação a nossa candidatura”.  

 

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