Por SELES NAFES
Ainda é cedo para entender totalmente a dinâmica política do futuro governo Furlan (Cidadania), mas já é possível entender que duas pessoas exercem influência considerável sobre ele: o ex-prefeito de Macapá, João Henrique, e o ex-senador Gilvam Borges (MDB).
João Henrique, que foi prefeito por dois mandatos, foi o coordenador da campanha de Furlan, e é cotado para assumir uma das secretarias, possivelmente a de obras.
Além de ter indicado a discreta vice Mônica Penha, que quase não apareceu na campanha eleitoral, Gilvam atuou também como um dos coordenadores de Furlan. Ele é cotado para ser secretário de governo, uma espécie de articulador político da prefeitura.
Outra aliada, Patrícia Ferraz (Podemos), que tinha negociado a Secretaria de Assistência Social durante a campanha de segundo turno, agora é vista como possível secretária de Saúde, com espaços garantidos também na Secretaria de Educação (Semed).
Situação
A equipe definitiva, no entanto, só deve ser anunciada no fim do mês. Ontem (22), Furlan teve o primeiro contato com a prefeitura. A equipe de transição indicada por ele começou a receber as primeiras informações sobre a situação do município e teve recebeu senhas para acessar todos os sistemas financeiro e administrativo.
Furlan vai assumir uma prefeitura sem dívidas, com salários e contratos em dia, e ainda com dinheiro em caixa para continuar as obras.
O prefeito Clécio Luís, que deixa o mandato com 71% de aprovação no próximo dia primeiro, tem usado as redes sociais para demonstrar que a prefeitura também está estruturada para atender a rede básica de saúde e uma futura campanha de vacinação contra a covid-19.