O ex-candidato a prefeito de Macapá pelo PT, Professor Marcos, declarou que não apoiará nenhum dos dois candidatos que passaram para o 2º turno da eleição. Para o petista, Josiel (DEM) e Furlan (Cidadania) pertencem a um grupo político que contraria as pautas nacionais da legenda, como a garantia de direitos.
O Professor Marcos terminou a corrida do 1º turno em penúltimo lugar, com apenas 1,52% dos votos válidos.
Num comunicado divulgado nas redes sociais, ele e o vice, Geovani Granjeiro (PT), afirmam que a chapa nasceu da necessidade de apresentar um plano de governo comprometido com a garantia dos direitos sociais e trabalhistas, focando na qualidade de vida das minorias e populações tradicionais.
Os ex-candidatos afirmam lutar contra a suposta retirada de direitos após o impeachment da presidente Dilma, que os petistas classificam como “golpe de 2016”.
“As reformas da Previdência e Trabalhista, assim como a PEC do teto de gastos tiveram o aval desses partidos que disputarão o segundo turno e que são aliados de Bolsonaro e Waldez”.
“Eles também chancelam mais ataques engatilhados no Congresso: a Reforma Administrativa, que pretende sucatear os serviços públicos de maneira generalizada e o projeto de privatizações. Tudo pra atender os interesses da elite empresarial e do cumprimento da agenda neoliberal na Amazônia”, acrescentam.
Os ex-candidatos concluem afirmando que não se sentem representados por nenhuma das duas candidaturas, pois seriam fundamentadas na concentração do poder econômico e oligárquico que promovem retrocesso.
“(…)Nosso lado será o de fortalecer as lutas dos/as trabalhadores e trabalhadoras e da população, que amarga os retrocessos protagonizados por Waldez, Bolsonaro e Clécio”.