Tribunal reduz pena de motorista que matou 2 em acidente na contramão

Policial militar da reserva teve a pena de 10,6 anos reduzida para 8,2 anos. A suspensão da CNH também diminuiu
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Por SELES NAFES

O oficial da reserva da PM do Amapá condenado por duplo homicídio culposo, ocorrido num acidente de trânsito há dois anos, teve a pena de prisão reduzida por decisão do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap). O regime também passou de fechado para semiaberto.

No recurso, a defesa de Toni Jesus de Oliveira alegou que houve exagero na sentença, e pediu a aplicação de medidas de restrição alternativas à prisão. Além disso, que a suspensão da CNH fosse fixada no período mínimo previsto pela legislação, que é de dois meses.

Na madrugada do dia 23 de dezembro de 2018, o oficial estava dirigindo uma picape na Rodovia Duca Serra quando houve uma colisão com a motocicleta conduzida por José Wagner Costa. Ele e a passageira Odileia de Souza Santos morreram no local.

O oficial foi preso em flagrante pela PM por homicídio e embriaguez ao volante. A perícia concluiu que o motorista invadiu a contramão da motocicleta. No ano passado, Toni Oliveira foi condenado pela 5ª Vara Criminal de Macapá a 10,6 anos em regime fechado por homicídio culposo, além da suspensão da carteira de habilitação pelo período de cinco anos.

Carlos Tork: sentença exagerada. Foto: Seles Nafes/Arquivo SN

Citando entendimento do STJ para réus condenados dois crimes, o magistrado entendeu que houve exagero da dosimetria (tamanho da sentença), e reduziu para 8,2 anos a pena de prisão, além de recomendar o semiaberto por se tratar de réu primário e com bons antecedentes.

A suspensão da CNH também foi reduzida de 5 anos para 1 ano.

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