O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) participou nesta quarta-feira (10) de duas agendas relacionadas à prorrogação do auxílio emergencial e criação de uma renda básica para as camadas mais carentes da população: uma reunião em seu gabinete com a coordenação da Campanha pela Renda Básica e um ato suprapartidário na Câmara dos Deputados pela manutenção do pagamento do auxílio emergencial.
O debate sobre a renda básica ganhou impulso na pandemia em função do pagamento do auxílio emergencial e suas consequências econômicas e sociais. Isso porque diferentes estudos indicam que graças ao pagamento deste auxílio milhões de famílias brasileiras escaparam de serem empurradas para a miséria: boa parte do dinheiro foi utilizado para compra de alimentos.
Outro fator a se destacar em relação ao pagamento do auxílio emergencial foi sua contribuição para uma menor queda do PIB em função do estímulo ao consumo. Não fosse ele, a retração projetada chegaria aos 10%.
Para o senador Randolfe Rodrigues, isso é mais do que suficiente para justificar a prorrogação de pagamento do auxílio emergencial. “Basta pensarmos que desde o final de dezembro milhões de famílias estão desassistidas nessa pandemia, sem falar no atraso de nossa campanha de vacinação, o que impede a volta à normalidade”, pontuou.
O parlamentar também destacou a importância da manutenção do auxílio em função de algumas particularidades do Amapá. “Em agosto de 2020, por exemplo, uma em cada oito famílias amapaenses tiveram o auxílio emergencial como a sua única renda, o que representa algo em torno de 12% dos domicílios do estado”, ilustrou.
Como forma de chamar atenção para a pauta, um ato suprapartidário também foi realizado no Salão Verde da Câmara dos Deputados e contou com a participação de parlamentares, entidades da sociedade civil e movimentos sociais. A intenção foi mostrar que a prorrogação de pagamento do auxílio emergencial é uma questão de estado e não partidária.