Investimentos federais para a construção de um novo modelo logístico para o Porto de Santana, cidade a 17 km de Macapá, foi a principal agenda do prefeito de Santana, Bala Rocha (PP) e do senador Davi Alcolumbre (DEM), nesta quinta-feira (11), em Brasília. Os dois foram recebidos pelo secretário Nacional de Portos, Diogo Piloni, e pelo diretor Geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários, Eduardo Nery.
Administrado pela Companhia Docas de Santana, o porto tem sua vocação para o Brasil e o mundo engessados por conta do tamanho de sua estrutura. Mesmo assim, o complexo já está nos planos de transportadoras de grãos do Centro-Oeste do Brasil.
No entanto, o prefeito de Santana quer o apoio do governo federal para implantação de um modelo de gestão operacional, privado ou público, que seja eficiente para gerar altar produtividade.
“Hoje a nossa principal rota de ligação com o mundo é pelo Porto de Santana, que ainda se encontra aquém do seu verdadeiro potencial, sobretudo em razão de limitações estruturais. E esta é uma preocupação que o prefeito Bala Rocha sempre discutiu com a bancada federal, pois é essencial para o desenvolvimento de toda uma região. Precisamos utilizar nossa vocação portuária com efetividade e produtividade não só para Santana, como para todo o estado. E é por isso que estamos, aqui, hoje, trabalhando”, comentou Davi.
Para ele, a atividade econômica gerada pelo porto será essencial para a solução de problemas da cidade.
“Não vamos fazer nada que esteja contra o discurso do prefeito, que desde o primeiro momento tem trabalhado para dar a importância do Porto de Santana ao Brasil. Mas também não podemos mais deixá-lo como se encontra, pois sabemos que o munícipio não tem investimentos nem orçamento próprio para isso. Precisamos utilizar a nossa vocação portuária para gerar emprego e renda para o povo do Amapá, ser uma de área portuária bem-sucedida e que tenha o olhar e o cuidado do governo federal. Faremos esse processo a várias mãos ”.