Pela segunda vez a afastada por decisão da justiça, a diretoria do Sebrae se posicionou hoje a tarde (19) sobre o novo desdobramento da briga judicial, e disse considerar que a peleja vem causando instabilidade à instituição.
Numa nota curta, os diretores afastados afirmam que a eleição de 2018 seguiu todos os critérios e normas estabelecidas pelo Sebrae nacional, e que vem mantendo a transparência na gestão.
“Nos últimos 20 anos, o Sebrae teve todas as contas aprovadas pelos órgãos de controle, como CGU e TCU, mantendo a transparência e fiel aplicação dos recursos em benefício das micro e pequenas empresas amapaenses”, diz um trecho.
Eles ressaltaram a instabilidade jurídica a funcionários, clientes e sociedade “e acreditamos que em breve tudo será esclarecido”.
Apesar do discurso, a justiça entendeu que não houve transparência no processo que elegeu Iraçú Colares e outros diretores. O edital com as regras da eleição foi publicado apenas em grupos de WhatsApp, o que teria restringido a informação e limitado a participação de outras chapas na disputa.
A direção afastada disse ainda que confia na justiça do Amapá, mas que está tomando providências em tribunais superiores.
“O Sebrae informa que mantém todas as atividades em funcionamento com atendimento presencial e remoto, na sede em Macapá, e nos escritórios regionais em Santana, Oiapoque, Laranjal do Jari e Porto Grande”.