Por RODRIGO ÍNDIO
Trabalhadores e moradores do Centro Comercial de Macapá viveram momentos tensos desde as 11h desta sexta-feira (5), quando uma perseguição a dois criminosos terminou em troca de tiros e duas pessoas feitas reféns.
A crise começou quando policiais do 6º Batalhão da PM desconfiaram de dois homens em uma motocicleta na Rua Tiradentes. A dupla ficou nervosa e começou a fugir. Na perseguição, um deles fez de refém um vendedor de cartelas do Amapá Cap, em frente à Agência de Fomento do Amapá (Afap). Não houve invasão da agência como chegou a ser informado pela PM.
O segundo criminoso trocou tiros com os policiais e foi alvejado. Mesmo ferido, ele invadiu um residencial de apartamentos e rendeu um morador.
“Foram duas crises simultâneas”, resumiu o capitão Wilkson, do Bope.
A primeira crise foi logo resolvida com a chegada da Rotam e o bandido se entregou. Elielson Sales de Castro, o Bundinha, com passagens por roubo, homicídio, porte ilegal de arma e tráfico, chegou a ficar na frente da agência mantendo a vítima sob a mira de uma pistola 380.
Após se render, os policiais confirmaram que ele é detento do regime aberto domiciliar e bastante conhecido no Bairro dos Congós, na zona sul de Macapá. Com ele, os policiais apreenderam a pistola 380 e dois carregadores com muita munição.
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Policiais militares resolveram as duas crises em menos de uma hora. Fotos: Rodrigo Índio
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Local foi cercado
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Um dos reféns foi mantido sob a mira de uma arma em frente a Afap; Foto: Reprodução
O outro criminoso foi identificado como Everton Cordeiro Santos, com passagens por roubo. Ele foi alvejado e estava perdendo muito sangue. Mesmo assim, ele negociou a rendição exigindo a presença de parentes no local.
A esposa dele foi chamada e recebeu um colete a prova de balas. O ferimento dele apressou a negociação e ele se entregou aos policiais.
Ele também é detento, mas estava cumprindo pena em liberdade por causa da pandemia de covid-19. Nenhum refém foi ferido.