Por SELES NAFES
Depois de algumas semanas sem problemas, após obras de intervenção do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o motorista voltou a ter dificuldades no trecho norte da BR-156. E põe dificuldade nisso. Caminhões estão esperando até cinco dias para serem ajudados na travessia dos atoleiros mais complicados.
Chove pesado na região há mais de uma semana. A situação mais crítica é, de novo, próxima do Distrito do Carnot, a cerca de 450 km de Macapá.
A dor de cabeça dos motoristas começa antes de chegar na sede da vila. São 3 pontos de atoleiro no caminho. Já no sentido Oiapoque-Macapá, no Distrito do Cassiporé, última comunidade de Calçoene, também existe um grande atoleiro.
“Também tem outro buraco grande próximo da aldeia do KM-80, num local onde chamamos de garrote. Lá só passa puxado. Também temos problemas na ladeira do KM 68 e do KM 64. Só passa puxado por trator”, explica um motorista de ônibus.
“Começa na Vila do Carnot, depois temos no perímetro que vai do KM 90 ao KM 60 da BR 156, sequencialmente, passa um, fica no outro, problema: não existe brita na região, tem muito aterro, barro. Se fosse passada uma patrol, retirava o excesso de lama e faria uma trilha de brita, já solucionada temporariamente o problema”, opina outro motorista.
Por conta disso, picapes com tração nas quatro rodas estão demorando até 12h para fazer a viagem entre Macapá e Oiapoque. Caminhões e ônibus estão esperando de três a cinco dias para serem puxados por tratores.