No Amapá, esquerda não tem plano definido para 2022

Apesar de conversas, ainda não há nomes indicados com potencial para disputar o Senado e o Governo
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Por SELES NAFES

A um ano de qualquer pleito, é natural que as forças políticas mais tradicionais e organizadas já tenham nomes sendo trabalhados para a disputa das urnas, mas não é isso que vem acontecendo com as legendas de esquerda, por exemplo. O futuro da frente progressista formada no ano passado para disputar a prefeitura de Macapá ainda está longe de uma definição, e apesar de alguma movimentação nos bastidores, ainda não há nomes apontados como potenciais para concorrer ao governo e ao Senado.

A frente foi criada por iniciativa do senador Randolfe Rodrigues (Rede) e do ex-senador João Capiberibe (PSB), e incluiu também o PCB. Em 2021, o grupo continuou se reunindo, e ampliou as conversas com o PSOL, do deputado estadual Paulo Lemos, e com o PCdoB, da deputada federal Professora Marcivânia.

Capi tenta se reposicionar depois das derrotas consecutivas nas últimas eleições. Em 2018, perdeu o governo para Waldez Góes (PDT), e em 2020 nem passou para o 2º turno na disputa pela prefeitura de Macapá.

Apesar dos resultados ruins, o PSB continua com uma boa base orgânica de votos, e Capi, aos 73 anos, continua sendo sua principal liderança. Contudo, pelo que apurou o Portal SelesNafes.Com, o único plano definido no PSB, até agora, é a reeleição do deputado federal e ex-governador Camilo Capiberibe, o mais votado em 2018.

Rede

O senador Randolfe Rodrigues, que tinha anunciado sua intenção de disputar o governo do Estado quando ainda era aliado do ex-prefeito Clécio Luís (sem partido) e do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP, ainda não anunciou se o projeto continua de pé.

Frente criada em 2020 pode aumentar com PT e PSOL

Internamente, o grupo avalia que não há clima para bater o martelo ou fazer qualquer anúncio público diante da preocupação de todos com a crise causada pela pandemia de covid-19.

No entanto, há uma euforia comedida com a possibilidade de a frente ficar ainda mais ampla após o retorno de Lula (PT) ao cenário, o que pode trazer o PT de volta à aliança no Amapá.

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