Por SELES NAFES
A executiva regional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) manifestou preocupação com a baixa adesão do setor ao auxílio-emergencial do governo do Amapá. Até esta segunda-feira (19), faltando um dia para o fim do prazo, dos 1.624 empreendimentos aptos a acessar o benefício, apenas 202 tinham procurado a Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz). O número corresponde a aproximadamente 13%.
O benefício de R$ 1,5 mil foi criado pelo governo do Estado para empreendimentos do ramo gastronômico de qualquer porte, sejam restaurantes, bares, lanchonetes, hamburguerias, pizzarias ou até mesmo o ambulante que comercializa lanches e refeições, desde que tenha ao menos o registro de MEI (micro- empreendedor individual) e inscrição estadual. O objetivo do benefício é reduzir o impacto financeiro das restrições impostas para reduzir os casos de covid-19.
Os empreendedores têm até amanhã (20) para procurar a Sefaz e cadastrar a conta bancária onde deseja receber o valor.
“Para as grandes empresas o valor não faz muita diferença, mas para os menores ajuda bastante, dá para pagar um salário, a conta de energia e outras despesas”, defende o executivo da Abrasel, Sandro Belo.
Ele ainda não sabe explicar porque a adesão ao benefício ainda está baixa.
“Acho que é um pouco de desinformação. Não estão acompanhando jornais e outros meios de comunicação. A internet está na palma da nossa mão”, comentou.
A Abrasel calcula que o setor de alimentos prontos fora do lar gere ocupação para mais de 16 mil trabalhadores. Em 2019, esse segmento da economia representou 2,2% do PIB do Amapá com R$ 340 milhões movimentados no ano.