Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
Continua a queda de braço entre a Prefeitura Municipal de Macapá (PMM) e os professores pelo retorno das aulas presenciais na capital do Amapá. O prefeito Antônio Furlan (Cidadania) não arredou o pé e a categoria decidiu manter a greve contra a volta às escolas.
No entanto, a abertura de um pré-cadastro para vacinação contra covid-19 – uma das exigências dos profissionais da educação – pode dar fim ao impasse. Segundo a executiva municipal do Sindicato dos Servidores em Educação do Amapá (Sinsepeap), as aulas remotas seguem predominando com 90% dos atendimentos aos alunos.
Iaci Ramalho, vice-presidente do Sinsepeap Macapá, falou que a adesão à greve é grande e que poucos foram os colegas que entraram em sala de aula.
“É baixíssimo o percentual de adesão de profissionais de educação à aulas presenciais. Também poucos pais assinaram o termo de autorização para que os filhos frequentem as aulas presenciais. Ainda estamos em monitoramento da rede”, declarou Iaci.
Negociações
Com diversas pautas, como progressões, o cumprimento do piso salarial e o andamento nos pedidos de aposentadorias, que não tiveram avanços até o momento, a pauta principal mesmo é a saúde do trabalhador, a segurança em voltar para a sala de aula apenas depois da imunização da categoria.
Nesse sentido, Iaci apontou que pode estar começando a haver uma possível saída para a reivindicação do movimento.
“Continua a luta pela imunização, pela vacina já destes trabalhadores. O Estado abriu uma pesquisa para verificar condições de saúde, faixa etária, comorbidades e as caraterísticas deste público e o município abriu um pré-cadastro e estamos mobilizando os colegas todos a preencherem o cadastramento de pleito desta vacinação, porque é um dos pleitos essenciais de luta, é o pleito principal da greve”, finalizou o sindicalista.
Os professores retomam suas plenárias e assembleias virtuais no sábado (15) onde irão avaliar, dentre outras coisas, a continuidade ou não do movimento paredista.