Por SELES NAFES
A disputa na licitação da prefeitura de Macapá para a contratação de uma agência de publicidade começou a ficar acirrada e pode ser decidida na justiça. Na terça-feira (18), a comissão que conduz o certame recebeu um pedido de impugnação protocolado por uma agência que não participa do processo.
A licitação é a mesma que foi iniciada no fim do ano passado, no valor de R$ 5 milhões, mas que acabou sendo suspensa por decisão do então prefeito Clécio Luís (sem partido) no dia 3 de dezembro. Era o fim da gestão, e ele preferiu deixar que o próximo gestor contratasse a nova empresa. O novo prefeito, Dr Furlan (Cidadania), retomou o processo no dia 8 de abril e marcou a abertura das propostas no dia 13 de abril, ou seja, apenas cinco dias depois.
“O Clécio chegou a respeitar os 45 dias de prazo legal entre o início da licitação e a abertura das propostas, mas com esse prazo curto poucas empresas souberam da licitação. Outro agravante é que o período de apresentação das propostas foi marcado para ocorrer justamente num período de lockdown, quando os órgãos públicos estavam fechados”, aponta o publicitário Jedelson Pereira, da Mururé Serviços, autor do pedido de impugnação, que ainda não foi julgado.
A Prefeitura de Macapá foi procurada pelo Portal SN, mas ainda não se manifestou sobre o assunto.
Apesar dessas circunstâncias, três agências estão concorrendo: A Ecos (SP), M2 (Amapá) e Nagib (Amapá). A fase atual é de análise de documentação, que também é eliminatória no processo. Se não houver judicialização, o vencedor deve ser anunciado ainda neste mês.