Senadores tentam destravar liberação da Sputnik V

Representantes da vacina afirmaram que enviaram todos os documentos exigidos pela Anvisa dentro do prazo
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Senadores se reuniram nesta quarta-feira (5) com representantes do Fundo Soberano Russo e Instituto Gamaleya para discutir meios de destravar a liberação da vacina Sputnik V. Randolfe Rodrigues (Rede) defendeu que qualquer vacina comprovadamente segura deve ser usada. 

“Isso vale para a Sputnik V, a Covaxin e demais imunizantes que ultrapassaram todas as fases de testes e se mostraram eficazes contra a covid-19”, defendeu o parlamentar.

Os desenvolvedores do imunizante afirmam que testes comprovam que a Sputnik V atingiu 91,6% de eficácia contra o novo coronavírus, e o seu uso pode chegar a incríveis 96,6% de proteção. As demais vacinas atingem entre 60% e 80% de eficácia. Segundo Kirill Dmitriev, presidente do Fundo Soberano Russo, os resultados da Sputnik V foram auditados pela revista médica Lancet, uma das publicações científicas mais conceituadas do mundo.

CPI

Durante a reunião, os representantes da vacina reiteraram que toda a documentação solicitada pela Anvisa foi enviada dentro do prazo estipulado.

“Acredito que as negociações para aquisição de vacinas são um dos temas centrais da CPI e, neste sentido, seria salutar convocar representantes dos laboratórios farmacêuticos para prestarem alguns esclarecimentos na CPI da Pandemia”, adiantou Randolfe, que é o vice-presidente da comissão.

Randolfe: Qualquer vacina segura precisa ser usada. Foto: Divulgação

Randolfe liberou emendas para que os municípios do Amapá possam comprar a Sputinik V, assim que houver a liberação. São R$ 8,1 milhões.

Também participaram da reunião os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Pandemia, e Humberto Costa (PT-PE), membro titular da comissão, além do governador do Piauí, Wellington Dias.

Seles Nafes
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