A força-tarefa de combate ao desrespeito às medidas sanitárias anunciou, na tarde desta segunda-feira (21), que foram feitas 54 prisões de pessoas que estavam em aglomerações e cometendo outras infrações. Esse foi o saldo do fim de semana de fiscalização realizada entre a sexta-feira (18) e o domingo (20). Foram dezenas casos de aglomerações, pessoas sem máscaras, festas clandestinas e estabelecimentos abertos fora do horário, como um mercantil que estava aberto depois das 20h em frente à Praça Chico Noé. A dona do estabelecimento foi presa. Num bar na Rua Santos Dumont, mais três pessoas foram detidas.
Na Avenida Padre Júlio uma distribuidora de bebidas foi fechada porque a aglomeração foi considerada uma festa clandestina por haver mais de 50 pessoas no local, todas sem máscaras, consumindo bebidas e drogas. Também houve multas e interdição de outras distribuidoras de bebidas que funcionavam além do horário. No Bairro do Trem, policiais militares tiveram que cortar os cadeados de um estabelecimento que teve as portas fechadas quando os donos viram a chegada das equipes. Dentro haviam 14 pessoas escondidas comprando bebida fora do horário.
Um restaurante próximo da ponte do Matapi também foi fechado e o comerciante foi preso por vender bebidas alcoólicas fora de horário. Ele também não tinha alvará de funcionamento. Houve ainda o fechamento de dois restaurantes no município de Santana, onde foram realizadas 17 notificações e multas. Na maioria dos casos os infratores eram vendedores ambulantes vendendo bebidas na Praça Cívica.
Num dos bares, um tenente do Corpo de Bombeiros, dono de um bar, foi preso quando viu a aproximação da equipe. Dentro do local estavam 15 pessoas consumindo bebida alcoólica depois do horário.
Fazendinha
Na Fazendinha, diante de tantos casos, a promotora de justiça Andrea Guedes, coordenadora da força-tarefa, pediu ao prefeito de Macapá, Dr Furlan, a interdição do estacionamento para evitar aglomerações, festas clandestinas e consumo de bebidas e drogas. O prefeito acatou o pedido.
“Estive lá e nos reunimos com os donos de restaurantes. Esse estacionamento não está sendo utilizado por consumidores. Ao contrário, eles afastam as pessoas que querem fazer uma refeição, respeitando as regras sanitárias. Flagramos mais de 300 pessoas fazendo todo tipo de bagunça, sem qualquer respeito ao drama de termos perdido mais de 500 mil vidas para esse vírus tão letal. Isso é um absurdo”, comentou a promotora, que também coordena o Gaecco.