Alvo de operação, Sadala tenta se explicar

Ex-prefeito teve mandado de busca e apreensão cumprido em sua residência
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Por SELES NAFES

O ex-prefeito de Santana, Ofirney Sadala (PHS), mandou distribuir um vídeo onde se posiciona sobre a operação de Polícia Federal que cumpriu mandado de busca e apreensão na residência dele, nesta terça-feira (22), num inquérito que investiga a compra de medicamentos para tratamento precoce da covid-19. Segundo ele, todos os medicamentos foram entregues e distribuídos à população.

O ex-prefeito disse que, em 2020, no início da pandemia, a prefeitura tinha grande dificuldade para comprar ivermectina e outros medicamentos.

“Chamei a secretária de saúde e o secretário adjunto e pedi que adotassem as medidas necessárias para comprarmos os medicamentos e assim fizeram”, disse ele.

Sadala afirmou 0que a Secretaria de Saúde só conseguiu comprar de uma empresa do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Federal, essa empresa teria sócios laranjas e seria uma fachada. Os medicamentos teriam custado R$ 1 milhão, e não teriam sido entregues.

Sadala negou as acusações.

“Era a única que tinha o medicamento com pronta entrega. A empresa vendeu o medicamento, entregou e posteriormente a secretária efetuou o pagamento. Se por ventura a empresa que vendeu medicamento também vendeu para outros municípios e não efetuou a entrega, em Santana foi diferente”, disse no vídeo, que traz imagens de medicamentos que seriam os mesmos comprados.

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