Por SELES NAFES
Um gesto que começou em 2004, no Sul do Brasil, virou uma tradição entre jovens adventistas de todo o país, e deu origem a um belíssimo projeto que estimula a doação de sangue. É o projeto ‘Vida por Vidas’, que tem mais uma edição lançada neste fim de semana. O pastor Carlos Campitelli, líder dos Jovens Adventistas na América do Sul, está em Macapá divulgando a iniciativa.
O objetivo é estimular jovens adventistas e seus amigos a fazer as doações de sangue, e dessa forma mostrar para toda a sociedade a importância deste ato.
“Hoje é um dos maiores projetos que a Igreja Adventista tem no âmbito social na América do Sul, com mais de 1 milhão de bolsas de sangue nos últimos 15 anos”, explicou o pastor.
“Cristo deu tudo pra gente doar um pouco. Com uma bolsa de sangue conseguimos salvar 3 ou 4 vidas”, completou.
Apesar da pandemia. o Vida por Vidas foi realizado em 2020, mas foi suspenso em março e abril em função do cenário de incertezas causado pela doença. Mesmo assim, foram mais de 65 mil doações no ano passado. Em 2021, a meta é ultrapassar 150 mil em países como o Brasil, Peru Argentina e Paraguai.
Para doar, basta ter a partir de 16 anos, possuir uma saúde equilibrada e procurar o Instituto de Hemoterapia do Amapá (Hemoap).
“Os hemocentros com os quais temos parcerias na América do Sul rejeitam muito pouco o sangue doado porque os jovens adventistas cuidam muito da saúde”, observou Campitelli.
As doações já começaram, e os jovens adventistas estão procurando o Hemoap.
“Os servidores nos tratam muito bem e existe toda a verificação da nossa saúde para saber se podemos doar. Gosto de participar de programas assim porque me faz esse útil de uma forma diferente. Podemos ajudar financeiramente as pessoas, mas quando se trata de doar algo que temos é como dar algo de si. Jesus foi o maior doador de sangue do mundo em favor de toda a humanidade”, comentou a estudante Jeniffer Calandrini (foto de capa da reportagem). Ouça o que ela diz