Os governadores da Amazônia Legal lançaram, nesta sexta-feira (16), em Brasília (DF), o Plano de Recuperação Verde (PRV) que propõe a adoção de uma economia de baixa emissão de carbono e compatível com o combate às desigualdades, a geração de emprego e renda e o crescimento sustentável para a região.
O evento ocorreu na sede do Consórcio dos estados amazônicos, na capital federal. O governador amapaense, Waldez Góes (PDT), defendeu que o plano é capaz de recuperar a confiança internacional no Brasil.
Para ele, o plano é estratégico para recuperação econômica do Brasil e, em específico, da Amazônia, no cenário pós-pandemia.
Ele também defendeu o apoio da comunidade internacional no investimento financeiro em projetos elaborados para a manutenção e proteção da Floresta. Para o governante, a cooperação estrangeira e de instituições financeiras como bancos e empresas privadas, órgãos públicos, organizações não governamentais, entre outros, são fundamentais para combater os crimes praticados na Amazônia e colaborar no desenvolvimento social e econômico sustentável.
Waldez: “Plano de Recuperação Verde é capaz de recuperar confiança internacional no Brasil”. Fotos: Ascom/GEA
“O Plano de Recuperação Verde é capaz de recuperar confiança internacional no Brasil. Antes da pandemia, a Amazônia já era a região com maior vulnerabilidade social. E os desafios durante e pós-pandemia para quem vive na Amazônia serão infinitamente maiores que em outras regiões”, afirmou Góes.
O presidente do Consórcio, Flávio Dino (PSB), que é governador do Maranhão, destacou que o plano contém questões emergenciais sobre queimadas, desmatamento ilegal e outros crimes praticados na Amazônia, que são prioridades, além de projetos que foram elaborados com apoio da sociedade civil, na qual será beneficiada.
“Esta reunião tem o propósito especial de apresentar uma estratégia regional de economia verde abrangendo ações de longo, médio e curto prazo. Esta apresentação acontece num contexto de debate climático e ganha protagonismo mundial, com crises sendo registradas em diversos países”, disse.