Assaltante que deixou vítima agonizando é encontrado após 6 meses

(Na frente) delegado conduz Maracujá, criminoso temido no Bairro do Muca
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Por OLHO DE BOTO

A Polícia Civil do Amapá cumpriu determinação da justiça e prendeu preventivamente o acusado de cometer um roubo que terminou na morte de um jovem de 26 anos, na zona sul de Macapá. A prisão foi comandada pelo delegado Vinícius Nunes.   

A vítima, David Kevin Peres Santos, agonizava numa área de mata quando foi encontrada por um catador de latinhas, no dia 7 de fevereiro deste ano.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela mãe da vítima, David foi socorrido ao Hospital de Emergências e permaneceu internado até dia 12. Dois dias depois da alta, ele passou mal devido a uma lesão em um dos pulmões e teve que retornar ao hospital onde foi internado até o dia 22.

Novamente, dois dias depois da segunda alta, ele voltou a se sentir mal em casa e retornou de ambulância ao HE, onde morreu por hemorragia traumática.

Relatos

Testemunhas apontaram Jefferson Enrique Barros da Costa, o Maracujá de Gaveta, de 24 anos, como sendo o assaltante responsável pelo ataque. Ele foi localizado e preso nesta terça-feira (10), em uma região periférica do Bairro do Muca, nas proximidades do local do crime. A prisão foi efetuada por agentes da 4ª DP, localizada no Ciosp dos Congós.

De acordo com apurações do delegado Vinícius Nunes, o jovem David Kevin havia saído de casa para visitar amigos, quando foi abordado por Maracujá e um comparsa que dava apoio numa bicicleta.

Assaltante fugiu para Mazagão, Santana e voltou para Macapá. Fotos: Olho de Boto/SN

A vítima teria reagido ao roubo e foi violentamente agredida.

“Pra roubar uma corrente de ouro, ele agrediu tanto a vítima que ele (Maracujá) pensou que tinha morrido e levou para o mato. As pessoas têm medo de falar sobre ele, que é muito violento. Ele descobriu que estava com um mandado de prisão e fugiu para Mazagão e depois para Santana. Ficava duas semanas em cada local e depois foi para o (Bairro) Infraero”, explicou o delegado.

Maracujá, que já responde a outros inquéritos por roubo, foi transferido para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), onde aguardará julgamento pelo crime de latrocínio. 

“Vai ficar preso por muitos anos”, concluiu Nunes.

Seles Nafes
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