Uma servidora da Universidade Federal do Amapá (Unifap) que apresentou um diploma falso para conseguir a progressão funcional teve um acordo homologado na justiça federal para evitar uma possível condenação. Ela se comprometeu a pagar uma multa e aceitou a suspensão dos direitos políticos por 3 anos.
A denúncia foi ajuizada na 6ª Vara Federal do Amapá, sob responsabilidade do juiz Hilton Pires. De acordo com o Ministério Público Federal, a servidora apresentou diploma de mestrado em ciência de motricidade humana pela Faculdade Isaac Newton (Facine), de Belém (PA), para obter a promoção nos quadros da universidade.
No entanto, o MPF propôs um acordo de não persecução cível, dando a ela o direito de aceitar algumas condições para que o processo não continuasse. A servidora aceitou.
Entre as obrigações que ela concordou em assumir estão o pagamento de uma multa de R$ 10,6 mil parcelados em 24 vezes de R$ 441, além da suspensão dos direitos políticos e não poder contratar com o poder público por meio de empresa da qual seja sócia pelo mesmo período.