Politizando

Davi, Randolfe, Clécio, Waldez e Capi serão novamente protagonistas nas eleições do ano que vem
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Senador Randolfe em inauguração de UBS com emenda dele em Mazagão: Foco agora é a CPI. Fotos: Lee Amil

Assunto proibido

Eleição de 2022. O senador Randolfe Rodrigues (Rede) não quer nem ouvir falar sobre o assunto, pelo menos não agora que a CPI da Pandemia teve os trabalhos prorrogados até 30 de setembro. Randolfe tem repetido a assessores e aliados que não pensa em disputar o governo do Estado e nem a presidência da República (de novo), como já foi especulado nos bastidores do Congresso.

Pressão do PSB

Randolfe tem aparecido bem posicionado nas pesquisas de consumo interno de vários partidos para o governo do Estado, e com a aprovação da imagem e do mandato passou a ser pressionado pelo PSB, especialmente por João Capiberibe (PSB). O sonho do PSB é ter uma chapa com Randolfe ao governo e Capi ao Senado. Para Camilo, o ex-governador, a meta é a reeleição como deputado federal.

Clécio na transição com Dr Furlan, em dezembro: ainda sem partido, mas em plena pré-campanha ao governo. Foto: Rodrigo Índio

A jornada de Clécio

Quem aparece em primeiro (com boa dianteira), de forma unânime em todas as pesquisas internas, é o ex-prefeito de Macapá, Clécio Luís, ainda sem partido, mas em plena pré-campanha pelo interior do Amapá. Clécio sabe que ainda não tem um nome tão conhecido como em Macapá e Santana. Em Santana, aliás, Clécio passou os últimos três meses imerso nas peculiaridades do segundo município mais populoso do Amapá. Está morando no Bairro Nova Brasília, mas se prepara para uma turnê pela Região do Jari.

Novo partido

Além da missão de consolidar o nome no interior do Estado como alternativa de renovação para o governo, o ex-prefeito da capital por dois mandatos ainda precisará escolher um partido. PDT, PSB e Rede estão entre os que já foram descartados, pelo menos por enquanto.

Guinada

Uma possível ida para o DEM, do senador Davi Alcolumbre, também poderia ser vista como uma guinada demais ao centro/direita, o que poderia representar uma descaracterização de seu perfil político com aurora na esquerda. Mas, no jogo político, nada é improvável.

Davi e Waldez com o comando do Exército: até o fim. Foto: Ascom/Davi

Waldez

O destino do governador Waldez Góes (PDT), em 2022, oficialmente ainda é incerto. Se ele tiver decisão favorável do TSE numa ação que está empatada em 2 a 2, conseguirá ficar elegível de novo, mas interlocutores acreditam que ele cumprirá todo o 4º mandato com três objetivos principais: entregar obras de infraestrutura, controlar a pandemia e ajudar na reeleição do senador Davi.

Escárnio

Após o novo apagão desta quarta-feira (25), que atingiu 13 dos 16 municípios do Amapá, o senador Randolfe Rodrigues classificou o novo episódio de interrupção como um escárnio. “Vamos solicitar explicação da empresa responsável e cobrar soluções”, disse ele

Seles Nafes
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