Por SELES NAFES
A juíza Lívia Cardoso, da Vara do Tribunal do Júri de Macapá, decretou mais uma vez a prisão do policial penal Anderson Luiz Dias da Silva, que já está preso temporariamente por envolvimento com uma facção criminosa local. Agora, a nova prisão é por homicídio.
Ele recebeu a nova voz de prisão dentro do presídio no processo em que é acusado de matar um jovem a tiros durante uma confusão no Parque do Forte, em 2018. O homicídio ocorreu na madrugada de 23 de dezembro.
A vítima, Marcelo Brito da Silva, de 25 anos, foi atingida com três tiros e morreu no Hospital de Emergência de Macapá. Anderson Luiz vinha respondendo ao processo em liberdade, até começar a ser novamente investigado por outros crimes.
No dia 3 de agosto, o policial foi preso na Operação Calabar, da Polícia Civil, que investiga a participação dele em uma facção criminosa local com a entrega de drogas, celulares e outros objetos proibidos no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). A atividade, segundo a polícia, rendia entre R$ 15 mil e R$ 20 mil ao policial.
“Assim, verifico que os fatos imputados ao réu são graves, pois envolve diversos crimes que desafiam a segurança pública, como é o caso do tráfico de drogas e da organização criminosa. Portanto, entendo que a garantia da ordem pública está ameaçada, pois há risco de que o réu solto, volte a praticar crimes”, comentou a juíza ao analisar o novo pedido de prisão do Ministério Público do Estado.