Por SELES NAFES
Antecipação
Sempre foi uma certeza a saída da secretária de Assistência Social da prefeitura de Macapá, Patrícia Ferraz (Podemos), mas a previsão disso ocorrer em abril do ano que vem pode não se confirmar. Abril é o prazo de desincompatibilização da legislação eleitoral para gestores públicos que queiram concorrer nas eleições.
Antecipação II
No caso de Patrícia, no entanto, a troca pode ocorrer bem antes do prazo, segundo comenta-se nos corredores da PMM. Nos últimos dias, ela vem intensificando a entrega de cartões dos programas de auxílio que foram garantidos com recursos dos deputados Acávio Favacho (Pros), Luís Carlos (PSDB) e do senador Randolfe (Rede).
Cartões
Hoje (20), inclusive, Randolfe e o prefeito de Santana, Bala Rocha (PP), começam a entrega dos cartões do programa Alimento na Mesa. O recurso é visto como uma injeção de ânimo na economia do município, além, é claro, de garantir alimentação para população em situação de vulnerabilidade.
Costura
O ex-deputado federal Cabuçú Borges passou a semana passada em Brasília tentando agenda com lideranças do MDB. Após racha interno de Dilson Borges com o irmão, ex-senador e dono do MDB no Amapá, Gilvam Borges, há quem aposte que será a vez de Cabuçu procurar outra legenda que viabilize sua candidatura ao Senado.
TCE
A Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) ainda não decidiu quem irá indicar para a vaga do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A deputada estadual Marília Góes (PDT) teria seis votos, mas concorre com Max da AABB (Sol), Paulo Lemos (Psol), Cristina Almeida (PSB), Edna (PSD), Diogo Sênior (PMD) e o próprio Kaká Barbosa (PL), atual chefe do Legislativo.
PTB quer chapa com Jaime
PTB do Amapá, hoje comandado por Cássio Ramos, entra na briga para indicar vice do vice-governador Jaime Nunes (Pros). O nome seria do ex-deputado Isaac Alcolumbre, primo do senador Davi Alcolumbre.
Nada de festa
E por falar em Jaime, assessores mais próximos estão negando que ele esteja preparando uma festa para o lançamento de sua pré-candidatura ao governo do Estado. A informação de um possível evento virou comentário em redes sociais.
Sueli Pini
Se prevalecer a reforma eleitoral como está, ex-magistrados terão que esperar 4 anos para disputar um cargo eletivo, a chamada ‘quarentena’. A reforma deve ser votada em duas semanas pelo Congresso Nacional. Se a quarentena for mantida, pré-candidaturas bolsonaristas podem ser barradas em todo o Brasil. No Amapá, a mais conhecida é da ex-desembargadora Sueli Pini, atualmente sem partido política, mas sondada por pelo menos cinco legendas.