Por SELES NAFES
Assuntos particulares
A odontóloga Patrícia Ferraz (Podemos) pediu afastamento do cargo de secretária de Assistência Social de Macapá, função que ocupa desde o primeiro dia da administração Dr Furlan (Cidadania). O pedido de afastamento feito por ela no dia 16 de setembro foi publicado no Diário Oficial, e é por tempo limitado, pelo menos oficialmente.
De acordo com a portaria assinada no último dia 20 pela Secretaria do Gabinete Civil, o afastamento foi autorizado pelo prefeito para o período entre 20 de setembro e 1º de outubro. A justificativa apresentada pela secretária é a necessidade de resolver “assuntos particulares”.
Sem ônus
A portaria de afastamento também deixa claro que, durante o período fora da Semas, ela não receberá o salário. Sem dar mais detalhes, a assessoria de comunicação da secretária informou apenas que ela estará de volta às atividades na semana que vem.
Pressionada
Nos bastidores, no entanto, Patrícia vem sofrendo pressão interna para deixar o cargo em função da visibilidade política que ganhou a frente dos programas sociais da prefeitura. A coluna ‘Politizando’ já tinha antecipado que a saída definitiva de Patrícia poderia ocorrer bem antes do prazo de desincompatibilização da legislação eleitoral, que é abril do ano que vem, já que ela será de novo candidata a deputada federal.
Pra valer
Agora é pra valer. O empresário Jaime Nunes (Pros) decidiu concorrer ao governo do Amapá, em 2022, e estaria preparando até um evento de lançamento da pré-campanha, que seria no dia 15 de outubro.
PTB
O PTB do Amapá, sob comando do empresário Cássio Ramos, poderá indicar o candidato a vice na chapa de Jaime, isso se o empresário não sair do Pros e for pro PSD, do senador Lucas Barreto.
Presidente
E por falar em PTB, Ramos confirma que o presidente Bolsonaro (sem partido), está com um pé dentro da legenda.
O nono deputado
Oficialmente, a bancada de deputados federais do Amapá tem oito integrantes, mas, na prática, são 9. É assim que é visto o deputado Da Lua (PSC). Mesmo na vaga de suplente desde que Luís Carlos (PSDB) pediu licença para assumir a Secretaria de Cidades do Estado, ele só participa dos eventos quando o deputado licenciado não quer participar. E, muitas vezes, a bancada fica composta por nove “deputados”.
Fiscalização
Alain Cristophe deixou a prefeitura falando que agora vai fiscalizar os ‘agentes culturais’ que querem ‘enricar’ dos cofres públicos. Depois de curta passagem pela Fundação Municipal de Cultura, decidiu que não foi feito para administrar conflitos na gestão e nem acusações do que jura não ter feito. A aposta é de que o ex-prefeito João Henrique deva reassumir o cargo, ou, pelo menos, indicar o substituto.