Por LEONARDO MELO
Um dos envolvidos no latrocínio do policial rodoviário federal aposentado, Rubens Menezes, de 72 anos, ocorrido no dia 8 de junho de 2019, na Ilha de Santana, foi morto a tiros na noite desta quarta-feira (6), no município de Santana, a 17 km de Macapá.
A Polícia Civil esteve no local do crime e apurou que, Gilfran Marques Moreira, o Gil, de 36 anos, bebia na frente de um estabelecimento comercial localizado na Rua Presidente Costa e Silva, no Bairro dos Remédios I, quando foi surpreendido por 3 homens que chegaram em um carro preto já atirando contra ele.
Testemunhas disseram que Gilfran ainda tentou se abrigar no comércio, mas foi perseguido e executado com vários tiros.
No tiroteio, um dos funcionários do estabelecimento também foi ferido, mas sem gravidade. Em seguida, os bandidos entraram no carro e fugiram sem ser identificados. A polícia suspeita que, a motivação do crime esteja relacionada à guerra entre facções.
Latrocínio
Pelo envolvimento no roubo que terminou na morte do policial aposentado, em 2019, Gilfran Marques já havia cumprido pena na penitenciária, em julho de 2019, acusado de participação no latrocínio.
Conforme a delegada responsável pelo inquérito, Luiza Maia, Gilfran Marques foi o responsável pela condução do veículo, um carro modelo Gol, de cor branca, que deu fuga aos latrocidas.
Ainda de acordo com a delegada, ele foi 11ª pessoa indiciada no inquérito que apurou a morte do policial. Maia acredita que pode haver mais de 20 envolvidos no crime, pois trata-se da ação de uma facção, onde há a divisão de tarefas. À época, a tarefa de Gilfran Marques foi dar fuga aos latrocidas de Santana para Macapá.