Por SELES NAFES
O governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), lembrou ontem (24), durante assinatura do ato de transferência da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) para a Equatorial Energia, que já tinha decidido iniciar o processo de privatização da CEA mesmo antes de ser reeleito para o 3º mandato, em 2014.
Para ele, ao se livrar de uma dívida de R$ 3 bilhões, garantir investimento inicial de R$ 400 milhões na rede e ainda gerar 1,5 mil novos empregos em 2022, o Estado executou uma ‘equação perfeita’ após um longo processo de cinco anos de maturação e articulação política.
“Fui para dois processos eleitorais e não tive medo de defender (a privatização da CEA). Era um possível resolver sem um ajuste federativo, e foi o que aconteceu. Tenho que reconhecer a participação dos servidores da CEA, agentes políticos, estatais e BNDES nisso”, ponderou.
Waldez se queixou de forças contrárias que tentaram agir politicamente apenas para fazer oposição.
“Bastava um ator querer o mal para emperrar o processo, apesar da insegurança energética que emperra desenvolvimento econômico e a dívida de R$ 3 bilhões”, desabafou.
O governador lembrou da criação do Ideas, o Instituto de Desenvolvimento em Energia Renovável, Água e Saneamento que irá atender comunidades que representam 10% da população após a privatização de outra estatal, a Caesa.
“O dinheiro que nós colocamos na CEA e na Caesa, vamos colocar no Ideas”, acrescentou.