Jovem preso por homicídio tem deficiência e vivia conflito com irmão usuário, diz advogada

Rapaz foi preso na casa da avó, onde o crime ocorreu. Advogada vai pedir perícia psiquiátrica
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Por SELES NAFES

A investigação sobre o assassinato de um homem de 36 anos pelo irmão pode revelar um drama familiar. A advogada Marcilene Rocha, que cuida da defesa do jovem, vai alegar que o rapaz possui alguma deficiência intelectual, e pedirá que seja feita uma perícia nele. 

Adelson Farias Vilhena, de 28 anos, foi preso na casa da avó dele, no Bairro Perpétuo Socorro, zona leste de Macapá, onde o crime aconteceu na madrugada de Natal (25). De acordo com a PM, ele retornou ontem para o local do homicídio e estava cabisbaixo quando recebeu voz de prisão de uma guarnição do 6º Batalhão. Ele não ofereceu resistência.

No sábado, ele matou a facadas o irmão Rafael Farias do Espírito Santo, de 36 anos, de quem não concordava com determinadas atitudes, segundo disse a policiais um irmão que testemunhou o crime, e que ainda tentou impedir a tragédia.

“O irmão dele (Rafael) era usuário de drogas. Ele é que estava armado, mas o Adelson conseguiu desarmar ele. (…) Ele possui alguma deficiência intelectual. O intelecto dele não acompanha a idade que tem. Ele não estava bebido, nem nada”, comentou a advogada.

Rafael Farias do Espírito Santo ainda foi socorrido ao HE, mas já chegou morto  Fotos: Olho de Boto

Marcilene Rocha aceitou o caso pro bono, expressão em latim que significa ‘para o bem’ e traduz a iniciativa de defender um réu sem honorários.

“Vamos comunicar e pedir que esse caso seja acompanhado de perto pela Comissão dos Direitos Humanos da OAB”, adiantou.

Ontem (26), Adelson teve a prisão flagrante transformada em preventiva.

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