Denúncias de crimes ambientais de desmatamento e extração ilegal de madeira em comunidades localizadas nas margens do Rio Mazagão, que cruza cidades da Região Metropolitana de Macapá, levaram a uma fiscalização conjunta entre a Polícia Federal, o Ibama e o Ministério Público Estadual, na terça-feira (14).
A ação, batizada de fiscalização Rio Livre, teve caráter ostensivo. Duas pessoas foram conduzidas à Polícia Federal ao fim da fiscalização.
Segundo a PF, investigações prévias apontam que as pessoas que realizam as atividades ilícitas estariam dificultando a livre circulação da população no rio, com o intuito de evitar que o desmatamento seja visto e, assim, denunciado.
Em uma serraria clandestina, um homem estava na posse de uma arma de fogo sem documentação. Além disso, ele tinha madeira armazenada para comércio e não apresentou comprovação de origem do vegetal.
Ele responderá pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo, receptação qualificada e armazenamento de madeira sem origem comprovada e com finalidade comercial.
Já a segunda pessoa é uma mulher, que foi flagrada com madeira sem documentos de comprovação de origem. A ela será imputado esse crime ambiental, além da prática de desmatamento.
Em junho de 2020, PF deflagrou na mesma região a operação Marrocos. Na oportunidade, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em serrarias clandestinas instaladas às margens do rio. Estas tiveram suas atividades encerradas, após destruição de instalações e equipamentos utilizados na prática criminosa.