Por SELES NAFES
A mudança de Leda
A deputada federal Leda Sadala (Avante) não tem mais a mesma base política que a elegeu, em 2018, quando o irmão, Ofirney, era prefeito de Santana.
Distante
Recentemente, ela se distanciou do grupo do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) para apoiar o empresário e vice-governador Jaime Nunes (Pros), na corrida pelo governo do Amapá. Lembrando que Davi é o principal avalista da pré-candidatura de Clécio Luís (sem partido).
Novo padrinho
Nas palavras de Leda, ditas por ela durante a visita de Bolsonaro, há duas semanas: “É Jaime quem decide a minha vida”. Esqueceu que nessa equação tem o eleitor.
Sem apoio do irmão
O ex-prefeito de Santana, Ofirney Sadala, quem diria, não deverá apoiar a própria irmã na campanha dela. Dizem os mais chegados que ele decidiu trabalhar pela candidatura da prefeita de Pedra Branca, Beth Peales, à deputada federal. Ele deve se candidatar a uma cadeira de deputado estadual.
Sumido I
Aliás, o clima dentro da vã que levava deputados federais para o evento com o presidente ficou bem tenso. Teve bate-boca e um deles foi chamado de ‘bucha de canhão’ de Vinícius Gurgel (PL), que há tempos não exerce o mandato para o qual foi eleito, em 2018. Claro, tentará renovar em outubro pela 4ª vez.
Balão de ensaio ou pra valer?
E por falar em Vinícius, o segundo suplente dele e atual ocupante do mandato, Jorielson (PL), tem dito que será candidato ao Senado, apesar de poucos acreditarem. É esperar.
À frente
A coordenadora da bancada federal, Aline Gurgel (PRB), e o deputado federal Pedro da Lua (PSC), têm sido vistos como integrantes da linha de frente de Davi.
Extremo norte
E por falar no senador, ele estará em Oiapoque no fim de semana para visitas em aldeias e compromissos políticos com o ex-prefeito Clécio Luís. Na terça (1º), vai acompanhar o presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, na inauguração da Linha E, nova rodovia que liga as zonas oeste e norte de Macapá.
Sumido II
Não perguntem pelo presidente da Assembleia Legislativa, Kaká Barbosa (PL). Desde que caiu na mesa dele a decisão de abrir o processo de escolha do sucessor de Júlio Miranda no Tribunal de Contas do Estado (TCE), ele deu uma sumida.
Articulado
O deputado federal Luiz Carlos (PSDB) poderá até não ser um dos mais votados na eleição deste ano, mas pelo menos não se pode dizer que não está articulado. Como secretário de Cidades do governo do Estado, ele tem tratado sobre muita verba estadual e obras com todos os prefeitos. Apoio, pelo menos em tese, não faltará. Ele deve deixar o cargo no início de abril, prazo final para desincompatibilização de quem pretende concorrer.