Indiciado fisioterapeuta que tocou parte íntima de paciente

Delegado Ronaldo Entringe investigou o caso. Paciente realizava um procedimento de laserterapia numa clínica no Bairro Santa Rita, em Macapá.
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A Polícia Civil do Amapá indiciou um fisioterapeuta, de 30 anos de idade, pela prática do crime de importunação sexual. O caso ocorreu em outubro de 2021 e foi investigado pela equipe Delegacia Especializada em Repressão a Crimes contra Criança a Adolescente (Dercca).

De acordo com o delegado Ronaldo Entringe, titular da delegacia, o crime aconteceu numa clínica de fisioterapia localizada no Bairro Santa Rita, em Macapá.

A vítima é uma adolescente de 17 anos de idade. Ela contou à polícia que, para tratar uma lesão na coxa direita, estava fazendo sessões de fisioterapia no consultório onde teria ocorrido o crime.

Segundo o delegado, a jovem contou que em uma das sessões, o fisioterapeuta apoiou a mão esquerda na parte íntima da adolescente, o que causou estranheza na vítima e a fez questionar o profissional sobre a atitude. Em depoimento, ela contou que fisioterapeuta justificou que era apenas um apoio para que pudesse passar o laser na região a ser tratada.

“Em seguida, ele tentou tirar a calcinha da adolescente, mas ela conseguiu impedir. Diante da situação, a vítima levantou da maca, vestiu a roupa e saiu da sala, não tendo retornado para finalizar o tratamento”, explicou o delegado.

O delegado informou, ainda, que o fisioterapeuta importunou a paciente com comentários insinuantes de que a lesão da vítima teria sido motivada por algum ato sexual.

“Em uma das sessões, o fisioterapeuta disse que ficava imaginando o que teria causado a lesão, que ocorreu porque a adolescente esticou muito a perna. Ele chegou a dizer assim: ‘diga para o seu namorado dar uma segurada’. Ou seja, um comentário totalmente inapropriado. A adolescente nunca teve qualquer conversa sobre a sua vida pessoal com ele”, finalizou o delegado.

O fisioterapeuta permaneceu em silêncio durante o interrogatório. O inquérito policial foi remetido ao Ministério Público para análise.

Seles Nafes
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