A defesa do professor acusado de abusar sexualmente de uma aluna na Escola Polivalente Tiradentes, no Bairro Santa Rita, em Macapá, nesta sexta-feira (18), se manifestou neste sábado (19) e afirmou vídeos provarão inocência do docente, que foi afastado das funções pela Secretaria de Educação do Estado (Seed).
Apesar disto, até o momento nenhuma mídia foi divulgada pela defesa, que é feita pela advogada Kennya Monassa e pelo advogado José Antônio da Silva Sousa. Em nota, eles afirmaram que solicitarão à escola, na próxima segunda-feira (21), as filmagens do educador desde o momento de sua chegada até o momento em que foi expulso pelos alunos.
Monassa e Souza acreditam que as imagens comprovarão que em nenhum momento ele ficou sozinho com a aluna.
Ontem, o Portal SelesNafes.com conversou com a mãe da jovem que fez a denúncia. Ela deu detalhes sobre o que a filha disse. Segundo ela, o crime teria ocorrido na manhã, quando o professor teria aberto a calça e esfregado o pênis no braço da menina.
Em seguida, a aluna contou o fato a uma amiga e logo a notícia se espalhou entre os alunos, que se juntaram e decidiram expulsar o professor da escola. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento exato em que os estudantes vão atrás do professor gritando “assediador”.
Para os advogados do professor, o real motivo teria sido uma resposta dada pelo professor em sala de aula um dia antes, que teria sido, segundo eles, mal compreendida pelos alunos.
Veja a nota na íntegra
“Os advogados do professor acusado de importunação sexual e assédio negam veementemente as acusações imputadas a seu cliente e informam que formalizarão pedido na próxima segunda-feira à escola solicitando as filmagens do educador desde o momento de sua chegada até o momento do seu quase linchamento pelos alunos, onde fica comprovado que em momento algum o mesmo ficou sozinho com qualquer um deles, e, portanto inexistindo a suposta importunação sexual imputada a ele pela mãe de uma das alunas.
Esclarecem ainda que o real motivo de tal execração pública foi em razão de uma resposta dada pelo professor em sala de aula um dia antes, e que foi mal compreendida pelos alunos, revoltando-os e passando a exigir da escola a saída do educandário.
O comprometimento e rigidez no exercício da profissão de educar, que antes eram vistas com bons olhos, hoje gera revoltas e injustiças ao ponto de execrar publicamente um professor ou qualquer outra pessoa que exerça seu cargo com seriedade.
Estamos convictos que o caso será devidamente esclarecido confiando na proteção de Deus e na Justiça.”