Procon dá 72h para CEA Equatorial explicar quedas de energia em Macapá e Santana

Quedas de tensão ocorrem desde terça-feira (14) nos dois municípios mais populosos do Amapá.
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Por ANDRÉ SILVA

O Procon deu prazo de 72 horas para a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA Equatorial) explicar as constantes faltas de energia que ocorrem em Macapá e Santana desde a terça-feira (15).

Na capital, alguns bairros ficaram sem energia já em outros houveram quedas em fases da energia fornecida.

As oscilações começaram a ocorrer durante uma forte chuva que atingiu as duas cidades na terça. De acordo com a Assessoria de Comunicação da Companhia, esse tipo de ocorrência é normal devido às condições climáticas.

No município de Santana, a 17 quilômetros de Macapá, a falta de energia chegou a durar 24h em grande parte da cidade, segundo reclamações recebidas pelo Procon.

Moradores da zona norte da capital postaram vídeos nas redes sociais expressando indignação. Um deles foi o microempresário Enoque Martins. Ele mora no Brasil Novo e disse que, na sua casa, a energia foi e voltou mais de dez vezes nesses dias.

Equipes da CEA tem tido muito trabalho nos últimos dias para restabelecer o serviço. Fotos: Arquivo/SN

“Você acorda pra trabalhar com o objetivo de conseguir o seu pão, mas com essa companhia não tem jeito. A situação está a mesma há três dias, parece que chegou natal, só pisca-pisca”, protestou sarcasticamente o morador.

O Procon informou, nesta quinta-feira (17), que notificou a Companhia para prestar esclarecimento sobre o ocorrido.

“Dependendo da informação que eles nos passarem, vamos avaliar se realmente houve descaso da parte deles. Se houve alguma falta de critério em função do ocorrido, e, diante disso, vamos verificar se cabe alguma sanção alguma penalidade prevista na nossa legislação para esclarecer”, informou o presidente do Procon, Luís Pingarilho.

Segundo ele, as penalidades, caso seja constatado descaso, por exemplo, vão desde multa até a perda do alvará de funcionamento. Na próxima segunda-feira (21), o Procon se reunirá com o Ministério Público de Defesa do Consumidor para analisar o caso.

Pingarilho orientou os consumidores que tiveram equipamentos queimados a procurarem o Procon, munidos de nota fiscal dos aparelhos, para formalizarem uma reclamação e buscarem o ressarcimento dos prejuízos junto à Equatorial.

O Procon funciona na Avenida Henrique Galúcio, esquina com a Rua Jovino Dinoá, no Bairro do Trem, em Macapá, de 8h às 13h30min.

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