Protesto pede prisão de capitão que matou tenente

Manifestação ocorreu em frente à sede da Promotoria de Justiça do Ministério Público, na Avenida Padre Júlio Maria, no Centro de Macapá.
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Por OLHO DE BOTO

Familiares e amigos do tenente Kléber Santana, que foi assassinado na frente do filho de 4 anos de idade pelo capitão da reserva Joaquim Pereira da Silva, de 61 anos, fizeram um protesto pedindo a prisão do acusado na manhã desta terça-feira (15). Ambos eram da PM do Amapá.

A manifestação ocorreu em frente à sede da Promotoria de Justiça do Ministério Público, na Avenida Padre Júlio Maria, no Centro. Apesar de pacífico, no ato foi possível ouvir gritos de “assassino”.

O irmão da vítima, Diego Santana, disse que a manifestação é uma cobrança por justiça e mais celeridade. O caso atualmente está em apuração pela Polícia Civil, que recentemente fez uma reprodução simulada do crime, ocorrido no dia 24 de fevereiro, após um desentendimento de trânsito entre vítima e acusado.

“É um ato pacífico, que a família julga importante. Queremos que o assassino do meu irmão seja levado com rapidez a julgamento. A gente pede a prisão dele, porque foi um crime covarde, que chocou a sociedade. O acusado não é réu primário. Já deveria estar preso pelo histórico de agressões”, declarou o irmão do tenente Kléber.

Familiares e amigos participaram do protesto…

… que ocorreu em frente à Promotoria de Justiça. Fotos: Olho de Boto/SN

Péricles Santana, tio do oficial assassinado: “Não vamos deixar a morte do meu sobrinho cair no esquecimento”

O tio do oficial assassinado, Péricles Santana, também endossou o pedido de cadeia para o capitão Joaquim Pereira da Silva.

“Fazem 20 dias desse crime bárbaro e a família continua sofrendo muito. A mãe [do tenente Kléber] continua inconsolável, sofrendo as consequências. Estamos pedindo a prisão imediata do executor do meu sobrinho. Conclamamos às autoridades, ao delegado e à perita que está com o caso, que concluam as investigações o mais rápido possível. Não vamos deixar a morte do meu sobrinho cair no esquecimento”, falou Péricles.

Apesar de pacífico, no ato foi possível ouvir gritos de “assassino”

Kléber Santana tinha 19 anos de corporação. Ele estava indo deixar o filho de 4 anos de idade na escola quando o crime ocorreu, no cruzamento a Avenida Cora d Carvalho com a Rua Odilardo Silva. O oficial, que foi morto com um tiro na testa, estava lotado no gabinete militar da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá.

Seles Nafes
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