Por SELES NAFES
O grupo do prefeito de Macapá, Dr Furlan (Cidadania), vem tentando manter o clima de mistério sobre o destino político da primeira-dama nas eleições deste ano por duas razões: manter o assunto em evidência (o que é bom para a imagem da primeira -dama), mas principalmente por causa de uma difícil equação com muitas variáveis importantes para o futuro do grupo.
Apesar de Rayssa Furlan (MDB) ter dito nesta quinta-feira (28), em suas redes sociais, que não tomou nenhuma decisão até agora, os mais próximos garantem que ela ficou sem alternativa a não ser disputar a Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), contra a vontade.
Além de indicadores eleitorais de pesquisas de consumo interno que não demonstram viabilidade para uma disputa majoritária com chances reais de vitória, pelo menos não neste momento, Rayssa e o prefeito precisam superar divergências com parceiros, pensar em como ficará a base de apoio do prefeito (após as eleições) e convencer familiares que são contrários ao projeto do Senado.
Esta semana, Rayssa teve uma conversa praticamente definitiva com o dono do MDB no Amapá, o ex-senador Gilvam Borges. Os dois decidiram que se o projeto do Senado for descartado, Rayssa disputará uma vaga de deputada estadual. Gilvam, que estaria mal colocado na corrida pelo governo do Estado, passaria a se dedicar à uma campanha pelo Senado, o que não mudaria muito o cenário para ele.
A expectativa é de que Rayssa faça um pronunciamento em suas redes sociais nas próximas horas.