A Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) anunciou reajustes na tarifa de água e esgoto para algumas categorias de usuários nesta quarta-feira (13).
Segundo o Governo do Estado, a nova tabela tarifária posiciona o Amapá com valores abaixo das médias nacional e regional, conforme relatório de diagnóstico do Sistema Nacional de Informações Sobre o Saneamento (SNIS).
O ajuste na conta de distribuição de água e esgoto é de 50% e essa tarifa é cobrada por metro cúbico (m³) consumido, definida a partir de categorias e subcategorias inseridas em diferentes faixas de consumo, e passará a ser acompanhada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Amapá (Arsap).
A atualização da tabela tarifária, em comparação com 2019, incidiu sobre os consumos com medição: a faixa Residencial (R1) deste grupo reajustou em 38,88% na cota mínima (10 m³) e nas tarifas de excesso (11 a 20 m³; 21 a 30 m³; 31 a 50 m³; maiores que 50 m³). As tarifas da faixa Comercial nos subtipos C1, C2 e C3; e da faixa Industrial (I1) tiveram reajuste de 52,77% na cota mínima e nas tarifas de excesso.
A faixa de consumo que abrange a maior parcela da população do Amapá, Residencial (R1) na modalidade “consumidor não medido”, não sofreu reajuste em relação à última tabela tarifária, de 2019, e mantém o valor de R$ 59,55 para cota de consumo estimada em 25 m³ de água; mesma situação para a faixa Residencial Social, com o valor de R$ 22,63 para 25m³.
O reajuste respeitando a capacidade de pagamento dos consumidores era previsto após o leilão da concessão. O Grupo Equatorial, mesmo que atualmente administra a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), arrematou a Caesa e assume a direção no início do segundo semestre.
Com a melhoria na qualidade do serviço e os investimentos em infraestrutura, as projeções são que, em 4 anos, a cobertura da distribuição de água nos 16 municípios ultrapasse os atuais 38% para mais de 55%, podendo chegar a 99% em 11 anos. Já no esgoto sanitário, em 4 anos, a cobertura avance de 8% para 20%, e em 18 anos, alcance 90%.