Por OLHO DE BOTO
Um jovem que estava no regime aberto domiciliar, respondendo pelo crime de roubo, foi morto a tiros neste sábado (23) dentro de uma barbearia localizada na rua Hildemar Maia, no bairro do Muca, zona sul de Macapá.
No local, os peritos recolheram 11 munições deflagradas contra Carlos Ferreira da Silva, de 27 anos, executado por um homem ainda não identificado, que chegou ao salão fingindo querer cortar o cabelo. As cenas do crime foram registradas por câmeras de segurança. Assista.
O delegado da Polícia Civil, Welligton Ferraz, titular da Homicídios, trata o caso como execução mas a motivação do acerto de contas ainda é desconhecida.
De acordo com informações repassadas às polícias Civil e Militar, antes de chegar ao estabelecimento, Carlos teria postado no status de seu Whatsapp que iria até a barbearia e que ele era o único cliente que estava no salão no momento em que o atirador chegou e sentou ao seu lado.
Delegado Wellington Ferraz (à direita): vítima fez postagem antes de ir ao estabelecimento onde perdeu a vida. Fotos: Olho de Boto/SN
Em seguida, aproveitando que a vítima estava sendo atendida, o criminoso sacou uma pistola 9mm e disparou várias vezes contra ela, depois saiu correndo. Quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local, já não havia mais nada a ser feito.
Segundo a polícia, o criminoso fugiu com apoio de um comparsa que estava numa motocicleta, aguardando nas proximidades. O delegado Wellington Ferraz relatou também que, durante o tiroteio, temendo ser morto, o cabeleireiro que atendia a vítima pediu clemência ao bandido, e não foi ferido.
Criminoso teria tido ajuda para chegar e fugir do local
Execução ocorreu em barbearia localizada em via de grande circulação do Muca
A Delegacia Especializada em Crimes contra a Pessoa (Decipe) segue em busca de imagens de câmeras de segurança que possam ajudar na elucidação do crime e pede que informações que ajudem a identificar e a localizar o bandido sejam repassadas para o disque-denúncia no número 9 91704302. O informante não precisa revelar seu nome.