Politizando: O ‘novo’ MDB, e mais…

Os bastidores da política do Amapá
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Por SELES NAFES

O novo MDB

O término do prazo de filiações partidárias (2 de abril) deixou o MDB do Amapá com uma ‘nova’ cara. O partido que andava em baixa, com tantas derrotas sofridas por Gilvam Borges, voltou aos holofotes graças ao governo Furlan, e mais recentemente à filiação da primeira-dama, Rayssa.

Os novos emedebistas

Além dela, entraram para a legenda o deputado federal Acácio Favacho (saindo do Pros) e 4 deputados estaduais: Diogo Sênior, Junior Favacho, Max da AABB e Paulinho Ramos. O MDB também acolheu veteranos como Francisca Favacho e Marcos Reátegui, que já foi deputado federal (foto acima).

Coeficiente

O barco ficou pesado, mas com uma nominata capaz de muitos votos. No entanto, a expectativa é de que apenas dois sejam eleitos deputados estaduais e apenas um consiga chegar à Câmara dos Deputados, sobretudo após a saída da Fátima Pelaes, que trocou a legenda pelo Republicanos de Aline Gurgel.

Fátima entre Aline e Hidelgard Gurgel durante filiação no REP

Estratégia

Com um mês de pré-campanha, Lucas Abrahão vem procurando se apresentar como alternativa aos dois candidatos que estão há mais tempo na rua, Clécio (Solidariedade) e Jaime (PSD). A estratégia é cativar quem não quer Clécio e nem Jaime, e é oposição ao governo Waldez.

Indefinição I

As articulações agora ficam por conta da montagem de chapas para eleições majoritárias. Resta saber se Waldez Góes lançará mesmo a pré-candidatura de Teles Júnior, que deixou a Agência Amapá com intenção de concorrer ao Setentrião.

Indefinição II

Jaime Nunes, na estrada em busca de votos, também espera uma definição sobre se Rayssa Furlan será candidata ao Senado, sua vice ou até mesmo candidata a deputada estadual.

Pesquisa

Essa indefinição no quadro de pré-candidatos ao governo e Senado foi o que mais motivou o Portal SelesNafes.Com a suspender a realização da 1ª pesquisa de intenção de votos deste ano.

Direita

O PRTB, já definido como palanque em defesa do presidente Jair Bolsonaro (PL), terá Pastor Gesiel ao governo, tenente Ális como vice, e Sueli Pini ao Senado.

Clécio começou temporada em Calçoene na última quarta-feira (6). Foto: Divulgação

Calçoene

O ex-prefeito de Macapá, Clécio Luís (Solidariedade), começou a ‘morar’ ontem (6) em Calçoene, polo pesqueiro e pecuário famoso também pelo açaí. O município fica a 364 km de Macapá, e o quinto a servidor de ‘residência’ para o pré-candidato ao governo. Os primeiros foram Santana, Laranjal do Jari, Vitória do Jari e Oiapoque.  

Variável

PT, PCdoB e PV em federação nacional, têm falado por intermédio de suas lideranças locais que querem apoiar Clécio Luís, mas a aliança com Davi Alcolumbre (UB), visto como centro e talvez com um vice do PDT, podem abrir caminho a aliança com Lucas Abrahão Rede/Psol.

Piedade

A pré-candidata ao governo, Piedade Videira, aos poucos vai colocando o bloco na rua com o PSB, que ainda lambe as feridas abertas pela debandada de nomes históricos da legenda insatisfeitos com a falta de apoio e descumprimento de promessas por renovação. 

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