Politizando: Sinal, disputa de palanque e uma médica de olho no Senado

Economista Teles Júnior ao lado de Waldez durante encontro do partido na semana passada
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Por SELES NAFES

Atípico

Waldez tem mantido o dia 12 de maio como a data em que o PDT vai anunciar se disputará o Setentrião este ano. Contudo, o economista Teles Júnior, um dos principais quadros com perfil adequado no PDT, não tem feito grandes movimentações típicas de alguém que pretende disputar o governo do Estado.

Atípico II

Alguns enxergam nessa passividade o sinal de que a intenção do PDT é mesmo compor a chapa de Clécio Luís (Solidariedade). Essas negociações por vice, no entanto, só deverão ser concluídas a partir de junho. Até lá, muito precisará ser discutido e medido.

Imagem

Por exemplo, qual seria o efeito da possível presença de Teles na chapa de Clécio, sendo Teles um representante do governo que está no quarto mandato no comando do Estado? Haveria transferência de votos para Clécio ou perda? As pesquisas de avaliação da imagem do governo serão fundamentais, mas a qualificação de Teles como economista e ex-gestor também pode ajudar. Lembrando que Waldez sabe, como poucos, fazer campanha eleitoral.

Dorinaldo deverá o mandato de deputado federal

Mais um?

E por falar em vice, surgiu mais um candidato a candidato a vice de Clécio. Dorinaldo Malafaia, atualmente no PDT e ex-membro do grupo da deputada federal Marcivânia Flexa (PCdoB), conduziu a SVS durante todo o quarto mandato de Waldez. No entanto, recém-filiado ao PDT, Dorinaldo ainda não teria “bagagem” dentro do partido para ser o candidato ao governo. Não neste ano. No fim das contas, Dorinaldo será candidato a deputado federal.

Calçoene de Clécio e Jaime

Por muito pouco, Jaime (MDB) e Clécio (Solidariedade) não se esbarraram em Calçoene, onde o ex-prefeito da capital está ‘morando’ desde o início do mês. Jaime passou o domingo de Páscoa visitando a sede e suas comunidades, entre elas o Lourenço.

Gesiel e Ális (vice), do PRTB

Pastor

O secretário nacional do PTB, o amapaense Kassyo Ramos, tem confirmado que o pastor Guaracy Júnior, presidente das igrejas do Evangelho Quadrangular, disputará o Senado. Faltará definir qual será o projeto para a coronel Palmira, que aliás, participa da direção da legenda.

Intervenção?

A declaração de apoio de lideranças locais do PT/PCdoB/PV a Clécio pode gerar uma crise interna nas legendas, caso o ex-presidente Lula tente direcionar apoio a Lucas Abraão, da federação Rede/Psol. Não seria a primeira intervenção da história do PT no Amapá.

Interesses não atendidos

A alegação da federação PT/PCdoB/PV nacional seria que o palanque de Clécio com um vice do PDT de Ciro Gomes (e ainda por cima um senador do União Brasil, Davi) não contemplaria os interesses da candidatura de Lula.

Marcos Roberto, do PT: interesses de Lula

Palanque legítimo

Bolsonaristas abrigados no PTB estão sendo criticados por bolsonaristas abrigados no PRTB por estarem em apoio à candidatura de Jaime Nunes (MDB). Lembrando que o PRTB terá seu próprio candidato, o Pastor Gesiel. A legenda quer reivindicar o posto de único palanque de Bolsonaro no Amapá.

Aos mais próximos

O prefeito de Macapá, Dr Furlan (Cidadania) tem dito para os íntimos que a primeira-dama e secretária Rayssa (MDB) não irá concorrer ao Senado, e sim a deputada estadual.

Carla poderá disputar o Senado se não houver acordo com o PSB

De olho na vaga

A pediatra Carla Carvalho vem tentando entrar no jogo buscando vaga para o Senado. A federação Rede/Psol tem o lugar reservado na chapa para João Capi (PSB), mas, se não entrarem em acordo, o nome da vez pode ser o dela, que é filiada ao Psol.

Mudança

O deputado federal Vinícius Gurgel, do mesmo partido de Jair Bolsonaro, tinha gravado vídeo no início do ano declarando apoio a Clécio Luís ,mas anda ultimamente bem próximo do prefeito Dr Furlan que apoia Jaime Nunes.

Vozes do Brasil

O senador Randolfe Rodrigues (Rede) dará uma aula na Universidade de Coimbra (Portugal) sobre o livro Vozes do Brasil, que reúne panfletos que circularam no país no período de luta e consolidação da independência (1820/1824). A aula, no próximo dia 21, será ministrada durante a programação de 200 anos de autonomia da ex-colônia portuguesa. “O livro é praticamente uma certidão de nascimento do Brasil”, explicou o senador que também é historiador. A panfletagem ajudou a construir a opinião pública no Brasil durante o período tenso antes e depois da independência. 

Seles Nafes
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