Por RODRIGO ÍNDIO
Basta ligar para 192 e vem logo a informação: o atendimento feito por viaturas do Serviço Móvel de Urgência (Samu) da prefeitura de Macapá (PMM) e do Governo do Amapá estão inoperantes por falta de macas.
Conforme explicou um funcionário do órgão na manhã desta sexta-feira (1), todas as macas estão retidas no Hospital de Emergências (HE), sem prazo para serem liberadas. Elas ficam ocupadas por pacientes devido à falta de leitos, segundo a denúncia.
Segundo o servidor, que pediu para não ser identificado por medo de represálias trabalhistas, a maior preocupação é a possibilidade do problema impedir a remoção de vítimas de acidentes ou outras lesões graves.
Para a atender a capital e o estado são 6 ambulâncias do Samu. Cada uma conta com uma maca e teria que ter pelo menos uma reserva.
“Há 3 anos, o município comprou mais de 20 macas, que ficaram retidas no HE, e foram quebrando. Com isso, é difícil quantificar o exato número de macas retidas”, comentou a fonte.
A reportagem procurou o coordenador do Samu de Macapá, Dr. Elder Favacho, que até esta publicação não se pronunciou sobre o assunto.
Já a diretora do Samu estadual, Eberenice Paula Ferreira, confirmou que as macas estão retidas no HE.
“Após a visita médica serão liberadas. Já estão nos acionando para ir recuperá-las”, amenizou.
Porém, as visitas médicas acontecem entre 7h e 9h da manhã para o paciente receber alta, mas até às 12h30 de hoje o Samu continuava inoperante.