Por RODRIGO ÍNDIO
Frentes da cultura do Amapá estão de luto pela perda de Joel Barros Idalino, de 51 anos, que foi assassinado com um tiro no peito na noite desta quinta-feira (19), ao sair do trabalho.
O crime aconteceu por volta de 19h20, em via pública, no cruzamento da Rua Odilardo Silva com Avenida José Antônio Siqueira, no Bairro do Laguinho, área central de Macapá.
De acordo com a Delegacia de Homicídios, da Polícia Civil, a vítima havia acabado de largar plantão na Maternidade Mãe Luzia, onde trabalhava como recepcionista. No caminho de casa, a pé, ela foi abordada por uma dupla em uma motocicleta.
Imagens de câmeras coletadas pela polícia mostram que Joel reagiu ao roubo com um guarda-chuva e foi atingido a tiros pelo passageiro da motocicleta.
A vítima ainda correu, ensanguentada, mas caiu no chão com uma mochila nas costas. Os bandidos aproveitaram para pegar o telefone celular e fugir. O socorro médico foi acionado, mas Joel não resistiu.
“Nós estamos trabalhando com uma linha de investigação inicial como crime de latrocínio, mas também estamos conversado com a família para tentar entender outras possíveis investigações par esse crime”, falou o delegado Luiz Carlos Gomes.
A polícia não encontrou cápsulas de munição no local. Por isso, acredita que o crime foi praticado com um revólver. Militares do 6º Batalhão da PM ainda fizeram diligências para tentar capturar os suspeitos, mas ninguém ainda foi preso.
Cruella de Vil
Joel Barros Idalino era conhecido artisticamente como Cruella de Vil. Participava de segmentos culturais como carnaval, toada, marabaixo e quadra junina.
No São João foi marcador de diversos grupos. Era muito querido por todos. Muitos amigos foram pegos de surpresa pelo acontecimento e postaram nas redes sociais os últimos momentos com Cruella.
O corpo é velado na sede da escola de samba Solidariedade, no Bairro Jesus de Nazaré.