Por SELES NAFES
Foi sepultado ontem (8), no Dia das Mães, em Macapá, o corpo do artista plástico Gibran Santana, de 56 anos. Ele morreu na noite do último sábado (7) após um infarto fulminante.
José Antonio Santana Rosa, seu nome de batismo, era um dos artistas mais atuantes do Amapá. Chegou a morar na Guiana Francesa, onde realizou exposições.
Também apresentou o programa Biblioteca no Ar, pela Rádio Difusora de Macapá e foi ativista cultural exercendo o papel de liderança na Associação Amapaense de Arte Plástica.
Gibran foi diretor da Escola de Artes Cândido Portinari, era professor, falava francês fluentemente e também era advogado especializado em Direito Educacional. Nos últimos anos, dividia as horas do dia entre a arte e advocacia.
“Seu nome fica marcado na história das artes visuais da Amazônia com inúmeros trabalhos expostos, restaurações de obras de arte, alegorias carnavalescas, locução, capas e ilustrações de livros e a participação em editais da Lei Aldir Blanc da Secult e Fumcult”, registrou o escrito Paulo Tarso Barros.
Gibran era casado e tinha seis filhos.