Travesti matou o companheiro, conclui polícia

Crime ocorreu no Bairro Jardim Felicidade l, na zona norte de Macapá. Bruno Gibson foi morto com uma facada no peito.
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Por ANDRÉ SILVA

A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigava o assassinato de Bruno Gibson Faria Viana, morto aos 33 anos, no dia 27 de fevereiro desde ano, no Bairro Jardim Felicidade l, na zona norte de Macapá.

Uma travesti com quem a vítima mantinha um relacionamento amoroso é o autor, segundo a Delegacia de Homicídios.

Gibson foi morto com um golpe de faca no peito. Amigos e parentes ainda tentaram socorrê-lo, mas não resistiu e morreu no local.

De acordo com o delegado Cesar Ávila, no dia do crime, a suspeita teria mentido aos policiais quando disse que o companheiro tinha chegado ferido em casa e só começou a sangrar quando tirou a mão do ferimento.

“O fato de não ter uma trilha de sangue na entrada da residência chamou atenção, pois o suspeito alegava que o seu companheiro havia chegado em casa já ferido”, questionou o delegado.

Delegado César Ávila conduziu as investigações

Ávila contou que a perícia comprovou que as manchas de sangue se concentravam apenas na sala da casa onde eles moravam, e que a vítima havia sido morta naquele cômodo.

“As testemunhas não identificaram qualquer pessoa estranha saindo ou entrando na residência”, concluiu o delegado.

A polícia não revelou o nome da acusada, mas o Portal SN apurou que ela é conhecida como Sarita, que chegou a ser presa no dia do crime, mas foi solta em audiência de custódia. Na carteira de identidade ainda não carrega o nome social, apenas o de batismo: Jeferson Oliveira.

Sarita ainda chegou a denunciar os policiais por homofobia e agressão. O delegado negou.

“Durante a investigação e nos atos que precederam o flagrante delito, o suspeito esteve acompanhado por sua advogada e parentes. Em momento algum ele foi agredido fisicamente pelos policiais, situação comprovada por meio de laudos”, finalizou o delegado.

Sarita vai ser julgada pelo crime de homicídio. Ela está solta desde a audiência de custódia, data em que completou 42 anos.

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