Por ANDRÉ SILVA
Alunos e servidores da Escola Estadual Gabriel de Almeida Café – antigo Colégio Comercial do Amapá (CCA) – protestaram na tarde desta quarta-feira (15) em frente ao estabelecimento de ensino contra a mudança de direção.
Para eles, a mudança foi arbitrária e pode levar a escola a um retrocesso. As atividades escolares foram suspensas até que a exoneração do gestor seja revista, afirmaram os organizadores do movimento.
“Estamos reivindicando a permanência da gestão atual por acreditar que está fazendo uma boa gestão. Trata-se de um gestor que respeita seus professores e todo corpo técnico. Articulador e com liderança, tem conduzido a escola com responsabilidade”, afirmou Tatiane de Souza Pires, coordenadora pedagógica da escola.
A exoneração do diretor Ruan Marinho e sua equipe aconteceu no dia 13 de junho. A mudança causou insatisfação na comunidade escolar, haja vista que o gestor fez um trabalho, segundo professores e alunos, “excelente”.
Eles afirmaram que antes de Marinho, a escola estava inadimplente e com muito serviços a serem executados. Entres as principais conquistas, eles listam: organização da escola, ativação de poço artesiano, reforma da quadra poliesportiva e reforma geral do prédio. Além disso, reforçam que a equipe gestora tirou a escola da inadimplência federal.
“O diretor tem trabalhado com a equipe pedagógica da escola nos três turnos e tem dirimido todos os problemas. Então, a escola está no rumo certo. Tem seus problemas como qualquer outra escola, mas os diretores estão satisfazendo os anseios da comunidade escolas”, afirmou o professor Antônio Gutierrez.
Ele também externou a preocupação quanto à capacidade e histórico da equipe nomeada para assumir o lugar da antiga gestão.
“Estamos muito preocupados porque vem uma pessoa pra cá que não conhece a escola. Uma pessoa que a gente não sabe porque foi exonerada da escola anterior, e sai uma equipe que está fazendo um trabalho que já conhece a escola, que vivência os projetos. Por que disso? Qual a razão?”, questionou Gutierrez.
Os manifestantes elaboraram um documento solicitando que o ato de exoneração seja revogado, e, até que o pedido seja atendido, as atividades escolares estarão suspensas.