Por ANDRÉ SILVA
Um dos maiores eventos de dança do país vai reunir em Joinville (SC) centenas de bailarinos e bailarinas de todo o mundo em julho deste ano. Quatro dançarinas amapaenses foram selecionadas para participar do evento, mas precisam de apoio financeiro para chegar lá. Assista.
A Companhia de Dança Ballerine é formada por Jessica Thais, Anne Melo, Victória Cristine e Alcione Correa. Todas já participaram de grandes escolas de balé do Amapá, como o Stúdio Rose, que lançou muitos artistas no cenário local e nacional.
É o caso de Alcione Correa, de 43 anos. Ela é bailarina desde os 11 anos de idade. Começou como aluna da também bailarina Rose Borges, idealizadora do Stúdio Rose e uma das precursoras da dança clássica no Amapá. Aos quinze anos, Alcione começou a dar aula no próprio estúdio, e de lá não parou mais.
A bailarina chegou a receber alguns prêmios enquanto participava da companhia de dança, além de muitos convites para estudar em escolas renomadas no mundo, mas a dificuldade financeira interrompeu os sonhos.
“Sustentamos nosso vício, que é a dança, por meio do nosso trabalho externo. Viver de dança aqui no estado é bem difícil (risos)”, reconheceu a bailarina.
Jessica Thais, de 30 anos, começou a fazer balé na escola onde estudava, quando tinha 8 anos. Ela também estudou no Studio Rose chegando a se tornar professora aos 15 anos no próprio estúdio e em escolas particulares no Amapá.
Aos 22 anos, precisou parar de dançar e optou por outra profissão, pois viu dificuldade em seguir carreira no Amapá. Ela é formada em direito e funcionária pública, mas o sonho e o desejo em dançar continuava vivo.
“Voltei a dançar porque senti que faltava alguma coisa para completar a minha felicidade. Já sou casada, tenho meu emprego, profissionalmente estou bem, mas parecia que faltava alguma coisa por isso decidi voltar. É uma coisa que me faz muito bem na vida”, reconheceu a bailarina.
A companhia foi selecionada para duas apresentações, sendo um solo intitulado “O que eu faria por você”, e o que será apresentado pelo quarteto, a coreografia, “A lenda do Rio Amazonas”.
O grupo já está de passagem comprada, mas está esbarrando na falta de dinheiro para a estadia e alimentação para os quinze dias que vão ficar na cidade catarinense e para confeccionar os uniformes.
Quem puder ajudar as bailarinas a chegarem ao evento que acontece na segunda quinzena de julho, pode entrar no site da vaquinha virtual que elas criaram, clicando no link: https://www.vakinha.com.br/2857842 ou entrar em contato com a professora do grupo, Alcione Correa pelo telefone 96 98111-6569.