Por RODRIGO ÍNDIO
Após 15 anos da assinatura do convênio para sua construção, está finalmente pronta a Penitenciária de Segurança Máxima do Amapá. O espaço será destinado a lideranças de organizações criminosas no Estado. A obra teve entraves burocráticos com empresas durante anos.
A penitenciária será ativada pelo governo do Amapá até o fim do ano. O investimento foi de mais de R$ 9,5 milhões.
“Estamos na fase final de formação de servidores para trabalhar nessa penitenciária. Só ativamos quando tivermos o efetivo para trabalhar aqui”, informou o diretor do Iapen, Lucivaldo Costa.
A nova penitenciária é toda de concreto, sem tijolos ou forro. Conta com 32 celas coletivas e 10 individuais. A capacidade é para 196 presos. Porém, será ativada gradativamente, conforme a demanda.
Além disso, o espaço conta scanner de corpo inteiro, esteira de raio-x, pórtico detector de metais, muro de concreto com mais de 7 metros, 7 guaritas interligadas, celas individuais, e espaço para banho de sol em área fechada com grades. O intuito é deixar os presos sem comunicação.
“A retirada do preso (do complexo) será mínima porque até as audiências serão por vídeo conferência daqui de dentro, inclusive, toda ela será monitorada por sistema de câmeras. Essas diferenças vão fazer com que esse sistema aqui faça com que nós retiremos os que trazem problemas lá de dentro da cadeira pra cá”, comentou o secretário de Justiça e Segurança Pública do Estado, coronel Carlos Souza.
Alinhado a isso, e de acordo com as regras de segurança máxima, está sendo trabalhado um procedimento padrão e rigoroso de entrada de visitantes. Alguns presos não terão direito a visita.
Além da penitenciária de segurança máxima, o próximo passo é o complexo de segurança média no KM-17, que está para licitação e vai focar na ressocialização.