Por ANDRÉ SILVA
Há mais de duas semanas, moradores da segunda cidade mais populosa do Amapá enfrentam dificuldades para ter água na torneira. No município de Santana, distante 17 quilômetros de Macapá, alguns bairros enfrentam o problema já há quase 1 mês. A Caesa informou que até sexta-feira (3) resolverá a maior parte da crise.
No Bairro Fonte Nova, as duas bombas que captam água de um poço artesiano não estão funcionando, como explica Lucy Santos, da associação de moradores. Ela disse que há alguns meses um carro pipa fazia a distribuição de água nas ruas do bairro, mas o serviço parou.
Para ter água em casa, um vizinho enche uma caixa d’água que fica no pátio da casa dela.
“Se não fosse isso…”, comentou.
No Bairro Nova União, um morador gravou um vídeo na Central de Distribuição da Caesa e disse que foi informado sobre a quebra de uma bomba.
“O rapaz me informou aqui que não tem previsão, sobre a bomba para ajeitar. Está para Macapá, para conserto”, relatou o morador.
O diretor operacional da companhia, João Paulo Monteiro, explicou que o sistema operacional da Caesa em parte do município, principalmente a zona central, funciona com três motobombas de 150 cavalos cada uma. Há aproximadamente 12 dias, segundo o diretor, um dos motores parou de funcionar.
“A gente está com expectativa de começar amanhã a montagem dele e até sexta-feira (3) ele retomar a operação. Nesse período, realmente, boa parte da cidade, principalmente a área central, teve baixa de pressão”, explicou o diretor.
Sobre as bombas dos poços dos bairros Fonte Nova e Nova União, o diretor não deu previsão de reparos, mas informou ainda que até o início de julho a Equatorial – empresa do consórcio Marco Zero que arrematou a Caesa – já deve assumir a direção da companhia. O processo de transição acontece desde o início do ano.