A Polícia Civil do Amapá conclui a investigação sobre o latrocínio do advogado Nícollas Almeida, de 27 anos, ocorrido no último dia 21 de maio. Com a identificação de todos os envolvidos, e a prisão da maioria deles, a Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP) enviou o inquérito para o Ministério Público.
O primeiro a ser preso foi o autor do tiro no rosto do advogado, que estava acompanhado da noiva e reagiu ao assalto, ocorrido na Avenida Cora de Carvalho, na altura da Rua Eliezer Levi, no Centro de Macapá. Antonio Carlos Rodrigues da Silva, de 20 anos, se entregou no dia 24 de maio após ser identificado. Ele ainda tentou fugir da delegacia, mas foi baleado por um policial e permanece preso.
No dia 10 de junho, Patrick Clebyson Trindade, de 27 anos, o PK, que estava dirigindo o carro do assalto, morreu num confronto com o Bope no Bairro João Deus, em Santana. No dia anterior, o Bope tinha prendido Vitor Belmino, de 21 anos, conduzindo o carro do crime, um Corolla preto que ele afirmou estar no nome do sogro.
No quarto do hotel onde ele estava morando os policiais apreenderam muitos cartões de banco, joias, munição e celulares novos e usados. Todos os produtos seriam de roubos da quadrilha conhecida como “Bonde do Pé na Porta”.
No último dia 16, a Polícia Civil prendeu Edison Luiz de Morais Neto, de 22 anos, que estaria na companhia de Antonio Carlos Rodrigues no momento do disparo que matou o jovem advogado.
Com participação da Polícia Militar e do GTA, as investigações foram conduzidas pelos delegados Vladson Monteiro e Celso Pacheco.
“Inicialmente, identificamos os dois indivíduos que abordaram a vítima e sua noiva. Em seguida, identificamos os dois ocupantes do veículo que deu fuga aos dois primeiros. Representei pelas prisões preventivas de todos e fizemos diversas incursões para capturá-los. O dono do veículo foi preso quando dirigia o próprio carro. O indivíduo que dirigiu o veículo no dia do crime morreu durante confronto com Policiais Militares. E os outros dois, que abordaram o casal, optaram por se entregar”, explicou o delegado Vladson Monteiro.
No total, foram 25 dias de investigação.
” Foram 21 representações judiciais, entre prisões e buscas e apreensões domiciliares. Os mandados cumpridos resultaram nas apreensões de 14 celulares, quatro armas de fogo e dois carros de luxo. Até o momento, seis pessoas foram presas e dois indivíduos morreram em confronto com Policiais Militares. Essa investigação nos possibilitou concluir quase 10 inquéritos policiais”, acrescentou.
Com a remessa da investigação para o MP, fica a cargo da promotoria criminal oferecer denúncia à justiça contra os três acusados.