Por RODRIGO ÍNDIO
Servidores da educação do município de Macapá realizam um ato por melhorias salariais. Desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (24), centenas de trabalhadores ocupam a frente da prefeitura da capital.
Uma Assembleia Geral Extraordinária irá decidir e a categoria opta por uma paralisação. Entre as reivindicações estão:
– Ajuste da Tabela de Progressão dos Profissionais do Magistério com correto enquadramento de acordo com a situação atual do servidor;
– Pagamento do ajuste linear em rubrica remuneratória isolada;
– Revisão imediata do Plano de Cargos e Carreiras dos Profissionais, para fins de implementação do equilíbrio fiscal, com a criação da comissão mista de PCCR;
– Ajuste da Tabela de Progressão e Promoção dos Auxiliares educacionais (Merendeiras, Serventes e Auxiliares) com correto enquadramento de acordo com a situação de cada servidor e fixação/criação de piso salarial para a categoria;
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Assembleia Geral Extraordinária irá decidir e a categoria opta por uma paralisação. Fotos: Rodrigo Índio/SN
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Faixas mostram as reivindicações da categoria
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Centenas de servidores ocupam a frente da prefeitura
Segundo a presidente do Sindicato dos Servidores em Educação do Estado do Amapá (Sinsepeap), Kátia Cilene, para ocorrer essa valorização, o prefeito Antônio Furlan (Cidadania) precisa encaminhar o quanto antes o Projeto de Lei para aprovação legislativa na Câmara dos Vereadores para que ocorra o enquadramento de cada servidor.
A Prefeitura de Macapá apresentou proposta ontem e deu um prazo para encaminhamento entre os dias 30 de junho e 4 de agosto. Entretanto, a categoria quer a antecipação.
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Presidente Sinsepeap, Kátia Cilene: “Não permitiremos que nossa carreira seja jogada na lata do lixo”
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Categoria quer que prefeito antecipe as tratativas na proposta apresentada
“Quase 10 anos sem uma tabela, por isso estamos lutando. Muitos dos companheiros vão se aposentar, e a aposentaria incide no salário base, que está abaixo do piso. Não permitiremos que nossa carreira seja jogada na lata do lixo. Caso não ocorra, a categoria delibera em assembleia com edital específico e chega ter até paralisação”, disse Kátia Cilene.
O ato, que reúne mais de 400 profissionais, ocorre de forma pacífica e representa mais de 3 mil trabalhadores sindicalizados e não sindicalizados, afirmou o Sinsepeap.