Por SELES NAFES
Depois de sete anos usando o próprio carro no transporte de crianças com câncer e nas tarefas sociais da ONG Carlos Daniel, o professor Agenilson Pereira tem motivos de sobra para comemorar. Neste fim de semana, a entidade recebeu um carro zero km, comprado com recursos repassados pelo Ministério Público do Trabalho.
A ONG leva o nome do filho de Agenilson, morto pela leucemia em 2015 com apenas 7 anos. Hoje, a entidade ajuda a encaminhar para outros centros do país crianças que precisam de tratamentos mais complexos.
Depois de um período de falhas, garante o presidente da ONG, o programa de Tratamento Fora do Domicílio (TFD) do governo do Estado tem funcionado.
Mas a batalha de Agenilson vai além do trato com o estado e com a doença que nem sempre é vencida. Em maio, a ONG foi invadida por ladrões que fizeram uma limpeza no local, um golpe no estômago que por pouco não sepultou o trabalho.